Mais de 100 pessoas acusam rapper Sean 'Diddy' Combs de abuso sexual
Mais de 100 pessoas planejam apresentar novas ações judiciais contra o rapper americano Sean "Diddy" Combs por abuso sexual e exploração, afirmou nesta terça-feira (1º) Tony Buzbee, o advogado responsável pelos processos.
"Este é um assunto importante", disse Buzbee em uma coletiva de imprensa. "Não deixaremos pedra sobre pedra até encontrar todas as partes potencialmente responsáveis", acrescentou.
O anúncio dessas novas ações judiciais é o episódio mais recente do drama legal que envolve o rapper de 54 anos, que foi preso em 16 de setembro sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa e transporte para fins de prostituição.
Combs, a quem foi negada a liberdade sob fiança, aguarda na prisão o julgamento por essas acusações na esfera federal. O músico declarou-se inocente.
Buzbee afirmou que seu escritório de advocacia, com sede no Texas, representa um total de 120 pessoas, das quais 25 eram menores de idade durante os supostos incidentes. Os casos vêm de diferentes estados, indicou.
Desde sua detenção, novos processos individuais surgiram contra Combs, a quem os promotores americanos apontam como o chefe de uma organização criminosa que obrigava mulheres a ter relações sexuais sob ameaça de violência, insegurança econômica ou de arruinar sua reputação.
Também conhecido como Puff Daddy ou P. Diddy, Combs fundou em 1993 o estúdio Bad Boy Entertainment, que se tornaria uma das gravadoras de hip-hop e R&B mais bem-sucedidas da época.
Várias das supostas vítimas alegam que alguns dos episódios de abuso e assédio ocorreram em seus escritórios.
Y.Urquhart--NG