Nottingham Guardian - Ministra britânica afirma não ter buscado tratamento favorável após multa por velocidade

Ministra britânica afirma não ter buscado tratamento favorável após multa por velocidade
Ministra britânica afirma não ter buscado tratamento favorável após multa por velocidade / foto: PHIL NOBLE - POOL/AFP

Ministra britânica afirma não ter buscado tratamento favorável após multa por velocidade

A ministra britânica do Interior, Suella Braverman, negou nesta segunda-feira (22) qualquer irregularidade na aplicação de uma multa por excesso de velocidade, que a colocou mais uma vez no alvo de acusações de violação da ética governamental.

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Defensora de uma linha dura sobre o Brexit e amplamente criticada por sua retórica anti-imigração, Braverman pode se tornar alvo de investigação ética após ser acusada de pedir aos agentes de trânsito que não tirassem pontos de sua carteira de motorista após ser multada por excesso de velocidade.

No governo de Truss, Braverman já teve que renunciar por usar seu e-mail pessoal para enviar um documento oficial a um colega. Atualmente ela tenta minimizar a nova polêmica.

"No verão passado, eu estava em alta velocidade. Me arrependo. Paguei a multa e me tiraram os pontos", declarou ela para a televisão. "Em relação ao procedimento (...) direi que, em minha opinião, estou convencida de que não aconteceu nada inapropriado", acrescentou.

Quando se tornou primeiro-ministro em outubro, após os turbulentos mandatos de Boris Johnson e Liz Truss, Rishi Sunak prometeu restaurar a integridade do executivo.

A integridade e o profissionalismo são "valores fundamentais" no governo britânico e Sunak está em "constante diálogo" com Braverman, disse o porta-voz do primeiro-ministro aos jornalistas.

O porta-voz especificou que Sunak já falou sobre o assunto com sua assessora em questões de ética ministerial, Laurie Magnus, o que poderia abrir a porta para uma investigação formal exigida pela oposição trabalhista.

Desde que chegou ao poder, Sunak perdeu três membros de seu governo por falta de transparência em questões fiscais e acusações de assédio.

G.Lomasney--NG